terça-feira, 9 de setembro de 2014

A Ervilhinha..


" Ó tempo és tão lento para a História da Terra, mas ganhas asas e não páras, quando se trata da vida das pessoas?
És injusto, sabias?!" António Castro in A fogueira dorme na bruma


                                                                 Peripécias da Ervilhinha

     Alguns anos se passaram e a ervilhinha que tanto adoravam, não era mais do que uma pedra que resplandecia apenas a sua beleza exterior. Estava ela num belo dia com a sua casquinha muito luzidia, quando uma criança que por ali passava deixou cair uma gotinha de água na sua fatiota. Esta como estava deliciada com a beleza do verdinho do seu fato, nem pensou duas vezes e começou a ralhar com a criança por tê-lo feito. Indignada não pensou duas vezes e exige a presença dos seus pais para que lhe pagassem  a sua linda fatiota. Os pais concordaram que o fariam, mas que esta teria de lhes dar a sua casquinha manchada em troca, A ervilhinha ralhou com os pais, porque na verdade aquela era uma fatiota que lhe custara imenso manter e que não a podia dar em troca de outra. Os pais da criança como viram que aquela ervilhinha não passava de uma oportunista e que se aproveitava de apenas uma gota de água para seu proveito, não lhe concederam o seu pedido e fizeram uma queixa ao embaixador das ervilhas.
    O embaixador achou que a atitude da ervilhinha não era correta, pediu desculpa aos pais e que a ervilhinha não voltaria a estar naquele espaço.
A história da ervilhinha passou de boca em boca e esta ficou conhecida pela ervilha vaidosa e má  com um coração de pedra, logo a pedra luzidia.
                                                                                                                                     Pestaninha

Mensagem de final de ano

"(...)A realidade, neste caso, irá suplantar o sonho!
 Tranquila e radiante, a jovem cigarra preparava-se para bater asas, o que só pôde fazer depois de uma última recomendação:
- Diz à tua mamã que tenho um assunto urgente a tratar com ela!
- Assim farei- respondeu Funchalito, com um largo sorriso.
- A tua história é tão bonita!
- Preciso é de algum tempo para escrever dentro de mim! respondeu Funcha, usando uma das suas habituais e inusitadas expressões.
- Vale a pena o esforço ,podes crer!
- O problema é que as pessoas nem sempre me entendem...
-Não?!
- Dizem que fico muitas vezes alheado do presente, mas como vês, esteja muitas vezes parado, vou sempre trabalhando!
Elsa riu com vontade. Os adultos, esses disfarçam o sorriso. "
A fogueira dorme na Bruma de António Castro

OBSERVADOR ATENTO...

Como edificar um trono despótico que fomenta a desarmonia num ambiente educacional?
  “Uma conspiração de estúpidos.” Finalmente, encontro uma situação na qual se enquadra o título de John Kennedy Toole.
  Porquê? Porque neste universo paralelo no qual me deparo a escrever, a palavra “evolução” parece restringir-se à tecnologia. Será esta a explicação para atitudes sem fundamento nem nexo como estas que serão agora descritas? Ou será somente o ser humano que está regredindo, em vez de progredir? Penso que essa é a única justificação para que os referidos atuem tendo como base uma hierarquia animal, na qual o rugido mais avassalador estabelece o rei, na qual quem menos impõem a sua presença é inferior.
  Falando desta pequena selva, não podemos esquecer de referir a maneira mesquinha e repugnante como se comportam aquelas que transmitiam uma aparência inócua, mas que no fundo escondiam a sua falsidade. A partir do momento em que aquela porta se fecha, a porta da sala dos reis da savana, inicia-se o falatório típico de pessoas sem qualquer respeito aquando das suas vigilâncias de corredor, como se os alunos fossem prisioneiros e os professores e auxiliares meros guardas prisionais, que zelam pela segurança directorial. Mas está o perigo presente numa sala de aula ou neles, aqueles que poluem com o seu modo de ser e estar toda uma assembleia educativa, governada pela imoralidade, inconsciência e esquecendo o significado da palavra “igualdade” e “fraternidade”?
Isto tudo sem falar nos investimentos desnecessários à educação, porque, educação não se baseia numa ciência ou numa tecnologia; Como educar um aluno para a sua vida social e conjunta nestas condições? Será justo dar prioridade à tecnologia num âmbito escolar, onde nos deparamos com casos de alunos cujos pais não conseguem assegurar a satisfação das suas necessidades básicas? E como estar de consciência tranquila quando se usufrui de equipamentos supérfluos ao mesmo tempo que determinados alunos encontram no almoço fornecido pelo seu abono familiar a única refeição quente do dia? São estas algumas das questões ético-morais que tantas falhas apresentam
  Uma constituição moral desrespeitada, ignorada. Questões burocráticas são rainhas neste trono que se eleva a cada dia mais, através de enganos e utilização de pessoas como se de objectos se tratassem. Mas quanto maior a subida, maior a queda, pois quem um dia deita a baixo, um dia cai sozinho. E nós…!!! E NÓS, comunidade escolar esquecida, assistiremos de camarote ao FIM do império que um dia construíram!!!
  Diz-se que a mudança é algo positivo. Todavia, só o é quando se muda para algo relativamente melhor, pois de resto, só se destrói o muito de bom que se edificara.
  Nunca devemos levar tudo o que ouvimos ao extremo. Porém, para alguns cuja função é instruir, a expressão “escola, 2ª casa” é levada ao extremo, fazendo-se ocupar postos para os quais não estão qualificados, mas nos quais se devem integrar para que a família se reúna de manhã à noite.
  Relembrando ainda os argumentos referidos para a edificação do reinado, podemos afirmar que estes cometem os pecados adulterados que levaram a leal e autêntica merecedora do cargo à crucificação. Bem, pelo menos esta não daria prioridade a jantares que invocam atenção, deixando por resolver e até mesmo não actuando quando uma aluna, que infelizmente não está nas suas totais faculdades mentais, assim necessita. “Raramente está presente na escola.” Agora sim a afirmação se aplica.
  O que é uma escola? E quem a deve mover à expansão? Certamente não é um jardim de piqueniques, no qual se juntam os amigos aos sábados para cozinhar e se divertir, dando a palavra àquele que pela sua prepotência/arrogância foi expulso dos campos de futebol, entrando numa directoria executiva para actuar do mesmo modo. Está claro que o único campo no qual se enquadra é, certamente nas plantações de café, pois a sua localização é, constantemente, junto da máquina que expele o mesmo.
   E vocês perguntam-se: quem são os pilares desta conspiração? São um leque de pessoas que, efetivamente são profissionais, mas não se comportam como tal e atuam qual Hitler ou Estaline, recorrendo à repressão, mas acima de tudo, participando de um congresso incoerente no qual a persuasão é líder, sendo esta movida por uma pequena porção de seres sem qualquer credibilidade e aprovada por todo um grupo de pessoas (inertes!) sem qualquer ação própria e que agem consoante a vontade de homens e mulheres que tratam os alunos como meros números científicos.
  São pessoas mesquinhas que passam por cima de tudo e todos para atingir os seus objetivos insólitos; Pessoas que usufruem e utilizam os títulos ganhos à custa de atos grotescos para sobressair na comunidade, comunidade passiva e sem autonomia que se rege pelas leis impostas e não pelas estabelecidas.
  Em suma, eu me pergunto: será esta a mensagem que se ambiciona de uma comunidade educativa, cuja responsabilidade passa por instruir? A transmissão de conhecimentos e também de valores, sendo, neste caso, de baixo valor humanístico, sem caráter nem coerência. Como pode um professor desejar a maduração dos seus alunos quando ele próprio não cumpre o que ensina, se não tem valores, quer humanos quer ético-morais?

 Pois bem, o devido retorna ao seu dono; “Aqui está o meu nariz de palhaça”. Agora que o coloque o seu verdadeiro merecedor!


Miguel

terça-feira, 3 de junho de 2014

Reflexão

      Os anos que passei nesta escola, foram anos bons e passei momentos que nunca vou esquecer, como por exemplo os intervalos, que passei com a minha turma e outros que passei com pessoas importantes para mim.
      Houve professores que me marcaram e outros que nem por isso. Fiz asneiras e paguei por isso,mas também fiz coisas boas. A turma que mais me marcou nestes quatro anos foi o 9'3 porque foi turma com a quem passei os melhores momentos e tive as melhores amizades.
      Resumindo e concluindo, ainda bem que acabaram as aulas e agora só tenho de ultrapassar o mais difícil que são os exames.
Daniel Gonçalves PLNM 

Reflexão

Os anos que passei nesta escola foram anos bons e passei momentos que nunca vou esquecer como por exemplo os intervalos que passei com a minha turma e outros que passei com uma pessoa muito importante.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

          Amizade
Tu não és meu amigo
Tu para mim és um irmão
Cresci junto  de  ti
Para sempre no meu coração

Não gosto de fazer promessas
Sem as poder cumprir
Mas eu faço estas
Porque és um dos motivos para eu sorrir

Não devemos confiar em ninguém
Mas eu confio em ti
Pois sempre me apoiaste
Mesmo quando não te pedi.

Palavras o vento leva
Mas as tuas ações tenho guardadas
Sempre estiveste lá
Mesmo nas minhas cabeçadas

Pedi um amigo a Deus
Ele deu-me um irmão
Memórias na cabeça
Momentos no coração,

Momentos do teu lado
São momentos de felicidade
Tu sim és um Amigo
Dizes-me sempre a verdade

A verdade dói
Dizes sempre de uma forma  a não doer
Tu és sempre meu irmão
Ao teu lado vou permanecer

Dizem que para sempre não existe
Mas vou fazer existir
E quando quiseres desabafar
Mesmo com meu silêncio vou-te ouvir

Para mim uma tristeza
É ver o meu irmão chorar
Nesses momentos vou fazer-te sorrir
E tuas lágrimas vou limpar.

Duarte (9º4)